Muitas pessoas que não entendem a Gestão Ágil creem que ela não oferece mecanismos de controle, o que é um grande equívoco. Existem técnicas ágeis específicas para gerenciamento e monitoramento de projetos.
O escopo é gerenciado pela lista de pendências. Ele é controlado concluindo funcionalidades para diminuir as pendências e acrescentando novas funcionalidades. As equipes comercial e técnica redefinem as prioridades regularmente para definir quais funcionalidades serão implementadas na próxima iteração. Essas alterações na lista de pendências são comuns, mas lembre-se de que o escopo da iteração atual nunca deve ser alterado.
Depois de aprovada, a lista de funcionalidades da iteração não deve mudar. Velocidade é o termo usado para descrever quantas funções a equipe completa em média por iteração. Isso pode ser calculado analisando as iterações anteriores, supondo que os recursos da equipe e a duração da iteração não mudem. Compreendendo a velocidade normal, pode-se determinar se a iteração atual segue na mesma velocidade. Se o andamento não for o esperado, é preciso investigar o motivo. Caso a velocidade precise ser ajustada nas iterações futuras, será preciso replanejar e diminuir o número de funcionalidades a serem concluídas. A vantagem da velocidade é permitir controle e entendimento do ritmo de desenvolvimento, sendo possível adequar o planejamento de lançamentos ou recursos da equipe conforme necessário.
Um gráfico de burndown é uma ferramenta que mostra o trabalho a ser concluído.
Ferramentas valiosas, não?
Em nossa próxima postagem, falaremos sobre como controlar sem interferir no desenvolvimento. Até lá!
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