Olá meus amigos!
Gostaria de usar o espaço de nossa QUARTA DA TPM de hoje, para prestar um esclarecimento e devido alinhamento de conceitos.
Recentemente, iniciamos esta série chamada "QUARTA DA TPM", onde passamos a apresentar a referida metodologia, porém percebi que alguns colegas, verdadeiramente profundos conhecedores do tema, fizeram algumas inserções (muito pertinentes por sinal), ressaltando que hoje a abrangência é muito maior, ou seja, o que se limitava a TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE, hoje já é tratado também como TOTAL PERFORMANCE MANAGEMENT.
Realmente houve uma evolução no conceito, porém ainda há muitos gestores e organizações que não conhecem nem os conceitos originais. Logo, nossa ideia é tornar o TPM mais "amigável" e acessível, conceitualmente falando, de modo a permitir uma melhor aceitação e assimilação.
No longínquo 2006, eu já aprendia TPM dentro desse conceito mais abrangente. Entretanto, em minhas andanças nos últimos 10 anos, detectei que muitas organizações e gestores ainda não fazem sequer ideia do que é o TPM e seus conceitos básicos e iniciais, no máximo tendo ouvido superficialmente falar no Modelo Toyota. Cheguei a ouvir que eu tinha aprendido um modelo customizado, exclusivo para a empresa em que trabalhei. Por vezes, quando eu falava sobre esses conceitos mais avançados, já abrangendo "performance", parecia aquela coisa dos "deuses astronautas pousando nas terras dos Maias". O que seria tecnologia até comum para os "visitantes", para os povos locais era "magia", "coisa de divindades". Bom, no fim, as empresas nem davam muita atenção. Eu vivenciei alguns choques traumáticos frente a esse conhecimento. Para que tenham uma noção, há alguns anos, um gestor de nível estratégico, ao qual eu explicava o funcionamento dessa metodologia, disse que aquilo era "coisa da NASA" e totalmente fora da realidade de nosso mercado!
Encarar essa realidade foi muito surpreendente pra mim. Assim sendo, resolvi começar essa série de artigos bem estilo "beabá", como se fosse um "processo de alfabetização" nessa metodologia, apresentando bem da base, de modo a "quebrar o gelo" e facilitar o entendimento, pra depois avançarmos nesses detalhes que, sem dúvidas, fazem a diferença em todos os processos de uma organização que queira realmente ser diferenciada no mercado.
No fim disso tudo, a apoteose de nossas postagens se dará quando passarmos do Total Productive Maintenance para o conceito de Total Performance Management, convergindo (como se fosse um grande encontro) com Lean e Agile. Mas essas são cenas para os próximos capítulos. Aos poucos vamos chegando lá, sem pular etapas, até porque é assim que funciona o TPM, no "passo a passo".
É isso pessoal! A ideia dessa postagem era exatamente fazer esse alinhamento de conceitos, aproveitando a colaboração e interação de nossos amigos, que muito contribuíram com suas observações, permitindo o desenvolvimento desse raciocínio um pouco mais esclarecedor e, dessa forma, ajudando a promover a disseminação do conceito do TPM, com vistas a facilitar a compreensão plena da metodologia junto as nossas organizações.
Um grande abraço a todos e até a próxima QUARTA DA TPM!
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