Contudo, mesmo executando o PDCA de forma criteriosa e obtendo os resultados de acordo com as expectativas, isso não garante que esse aprendizado, resultado do processo, seja agregado as rotinas da empresa de modo permanente e sistêmico.
Com o objetivo de resolver essa questão, podemos afirmar que o caminho é PADRONIZAR. E assim, tem início o ciclo SDCA, que segue o mesmo raciocínio do PDCA, com a diferença de que, ao invés de planejar, o passo é padronizar. Veremos então as 4 fases deste ciclo:
S (Standard): é padronizar o processo, de modo que todos os envolvidos executem a mesma atividade da mesma forma. Nessa fase são criados procedimentos, instruções de trabalho, Procedimento Operacional Padrão (POP) e outros modelos de informações documentadas. Tais informações devem ser descritas do modo mais simples e prático possível, contendo todos os passos e informações necessários e pertinentes para realizar as tarefas e alcançar um bom desempenho.
D (Do): é a execução do que foi padronizado, incluindo a orientação e treinamento de todas as partes envolvidas nos processos, para assimilar o novo “modus operandi” das atividades. O acompanhamento auxiliará os colaboradores na aceitação do novo método, com um grau reduzido de resistência, proporcionando agilidade no processo de padronização.
C (Check): é o ato de checar, que segue o mesmo princípio do PDCA, cujo objetivo é avaliar o cumprimento dos padrões, ou seja, verificar se a execução do processo está de acordo com o que foi padronizado, analisando os resultados da mudança.
A (Act): é agir corretivamente, com foco em realizar adequações necessárias, quando os envolvidos não conseguirem, por algum motivo, executar o novo método e, também quando os resultados estabelecidos não forem alcançados.
Sabemos que não há como buscar uma melhoria de processo (PDCA), se não há um processo padronizado (SDCA). Não existe melhoria em algo que não está adequado a condição básica de operação. Dessa forma, ao final do ciclo PDCA, é preciso assegurar a padronização do processo (SDCA), garantindo que o mesmo ocorra de maneira constante, com todas as informações para sua execução devidamente registradas, estando todos os envolvidos informados, treinados e orientados em conformidade com esse padrão. Só é possível garantir disciplina operacional ou boa execução do trabalho, caso exista bom monitoramento e padronização de processos e atividades.
Sabendo que a estabilidade das melhorias alcançadas é que permite garantir a padronização, só é possível buscar novas melhorias após alcançar um processo estável. Até porque, quando não há um padrão estabelecido, é praticamente impossível viabilizar uma ação de melhoria.
A ação conjunta de melhoria contínua com os ciclos PDCA e SDCA, é um modo de viabilizar e desenvolver uma cultura organizacional, que prima pela realização constante de pequenas mudanças, as quais passam a incorporar os processos da organização.
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