Em minhas andanças organizacionais, aprendi a ser bem direto e pouco "romântico", quando o assunto é a relação entre o profissional e a empresa. Eu costumo dizer o seguinte: Quer descobrir o que uma pessoa realmente AMA fazer? Veja o que ela faz nas horas de folga, quais seus hobbies, tudo aquilo que ela é capaz até de PAGAR pra fazer. Aí sim, veremos o que realmente as pessoas AMAM fazer. Se você é capaz de PAGAR para fazer algo, qualquer atividade, seja esportiva, artística, espiritual, até mesmo técnica, etc, por iniciativa própria, para seu lazer, seu passatempo, sua satisfação pessoal, logo é aquilo que você AMA fazer. Todo o resto, você pode até gostar, gostar muito, ter certa PAIXÃO, mas como tudo isso é MUITO diferente de AMOR, logo você faz exatamente por essa simples relação: Eu trabalho, te dou resultado, você me paga e ficamos todos felizes! Poucos são aqueles profissionais que realmente AMAM INCONDICIONALMENTE o que fazem. Desses eu posso destacar escritores, jornalistas, artistas, atletas, médicos, professores, dentre outros.
Um exemplo prático: Tire o emprego de alguém que atua em logística e diz AMAR o que faz. Deixe ele desempregado por 3, 6, 12 meses, 2 anos! Esgotados todos os seus recursos, com dívidas, passando "sufoco", ofereça a ele um trabalho de auxiliar de produção em uma pequena fábrica de produtos de limpeza, por exemplo. EU DUVIDO QUE ELE IRÁ RECUSAR! Muito pelo contrário! Provavelmente irá abraçar essa oportunidade como um principiante entrando no primeiro emprego. Se dedicará como nunca, fará seu trabalho de modo exemplar, apresentando ótimos resultados. Irá recuperar sua autoestima e, provavelmente, retomará sua trajetória de crescimento profissional. Inclusive sou capaz de apostar que seu coração baterá até mais forte por esse novo segmento! Talvez até uma nova paixão surgindo! Falo isso com muita tranquilidade, pois nos últimos 5 anos tenho visto esse cenário se repetindo constantemente.
Agora, é muito importante frisar alguns pontos vitais: mesmo quando você está atuando naqueles segmento, área e função que você realmente AMA, existem variáveis como clima organizacional, postura dos gestores, cultura e política da empresa, todas as relações de trabalho envolvidas, que acabam sim influenciando no aspecto motivacional, além de saúde física e mental, que podem tranquilamente contribuir para uma possível decisão de mudança de ares.
No fim das contas, prefiro ficar com uma frase marcante que ouvi de uma sábia consultora, durante uma palestra motivacional: Nem sempre conseguiremos fazer o que amamos, mas é muito importante gostar do que fazemos!
Assim sendo, meus amigos, DEDIQUEM-SE PLENAMENTE A TUDO QUE FIZEREM E FAÇAM COM EXCELÊNCIA! No mercado atual, temos que agir como no filme Tropa de Elite, ser "caveira", na base do "missão dada é missão cumprida". Pois mesmo que hoje vocês não estejam efetivamente fazendo aquilo que AMAM, agindo dessa forma, é bem provável que no futuro consigam atingir esse objetivo.
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