Todos os dias usamos dois tipos de estimativa: real e relativa. Usamos a estimativa real ao ler um mapa. Para ir de A a B, são 15 quilômetros. É muito específico. Já a estimativa relativa consiste em comparar duas coisas para ter uma ideia geral de algo, como “uma girafa é duas vezes mais alta que uma zebra” ou “um bolo tem a mesma largura de uma torta”.
Na Gestão Ágil e no Scrum, utilizamos os dois tipos de estimativa. Usamos a estimativa relativa para ter uma noção da quantidade de trabalho, comparando histórias de usuários umas às outras. Ela nos dá uma ideia da dimensão de algo. As próprias histórias são indicações aproximadas de como o usuário deseja interagir com o produto. Por ser um relato aproximado da necessidade, não podemos ser muito específicos quanto à sua dimensão. Além disso, como é apenas uma previsão inicial, as partes interessadas não devem achar que sabemos exatamente o que é necessário para concluir o trabalho.
A estimativa relativa ajuda a enxergar que se trata apenas de uma estimativa, não de um compromisso. Porém, quando nos comprometemos com uma tarefa, precisamos saber muito bem o que é necessário para realizá-la. Assim, quando for hora de fazer o trabalho, precisamos especificar quanto tempo vai demorar, então passamos para a estimativa real. As equipes de Scrum usam o Planning Poker para fazer estimativas relativas de suas histórias. Os pontos de história são a unidade de medida que usamos para expressar o tamanho relativo.
A estimativa deve ser simples e rápida. Não deveria levar dias ou horas para determinar quanto esforço vamos dedicar a algo. Talvez seja preciso prática, mas, depois que pegamos o jeito, fazemos isso rapidamente.
Em nossa próxima postagem falaremos sobre criação do roteiro e planejamento de lançamentos
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