sexta-feira, 23 de outubro de 2020

FOCO SEMPRE NOS PONTOS POSITIVOS!


 Reflexão que expressa uma infeliz realidade, que podemos e devemos mudar:

 "Se fizermos 10 coisas e errarmos 3, só vão falar dos 3 erros, não dos 7 acertos ou qualidades!

Me faz lembrar a piada do careca...

Um homem que morava numa vila, era engenheiro eletrônico, falava inglês, francês, alemão, era arquiteto, músico... Ninguém o conhecia!

Conhece o músico?

Conhece o que fala inglês?

Conhece o careca?

Ahhhhhhhh.... O careca conheço!

Quer dizer o careca todo mundo conhece, as qualidades... ninguém?"

Entendam a mensagem! Só pra esclarecer, ser careca não é crime e nem uma desqualificação. O ponto é, com certeza o cidadão se esforçou tanto, se qualificou tanto (tornou-se multiskill), que obviamente sua expectativa era ser reconhecido por esses esforços, não por uma questão alheia a sua vontade, apesar de natural.

Lendo essa história, lembrei que recentemente ouvi um relato bem interessante de um colega. Ele me contou que estava conversando com mais 2 amigos, sendo que um deles, de 52 anos, se lamentava pelo fato de estar há mais de 1 ano em busca de recolocação. Apesar de se manter ativo e atualizado no mercado, pois recentemente concluiu sua formação em Gestão Ágil de Projetos, possuir mais de 30 anos de experiência, ocupando cargos de gerência, ser graduado, pós graduado, ter MBA, falar fluentemente 4 idiomas, permanece sem sequer receber um telefonema convidando para entrevista. Fora os “amigos” que sumiram! E alguns ex-colegas de trabalho, que o elogiavam constantemente, que poderiam tranquilamente abrir portas para ele hoje, pelas posições que ocupam, também desapareceram! Disse inclusive, durante a conversa descrita, a seguinte frase: “Me sinto como um leproso dos relatos bíblicos”.

Ainda conforme o relato desse meu colega, o outro amigo participante daquele diálogo lembrou: “Acho que você está sofrendo por erros passados. Lembro uma vez, há uns 15 anos, quando você discutiu asperamente com o “fulano” e todos que estavam na sala ficaram assustados. O “fulano” hoje é Diretor de uma grande empresa, já deu oportunidades pra outros colegas dessa época e até hoje tem contato comigo. Isso com certeza, na época, correu a empresa inteira e hoje, você pode estar “queimado” com muita gente por causa desse ocorrido, incluindo o “fulano” e a turma que estava presente no momento da discussão!”

Essa história me recorda algumas pessoas que conheço, que pensam de forma parecida com o que descrevi. Apesar de você ao longo dos anos ter desenvolvido várias competências, habilidades, qualificações, formações, habilitações, experiências, mas principalmente ter AMADURECIDO em todos os aspectos, eles ainda ficam naquela de "ah, mas uma vez, há 150 anos atrás, ele errou nisso", "ah, há muito, muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante, ele deixou de fazer um favor que eu pedi", "ah, no século XV, quando trabalhamos juntos, tivemos uma pequena discussão"... e por aí vai. Um ponto importante é o esquecimento de todos os aspectos positivos construídos em conjunto, os suportes, as parcerias, os favores feitos, as entregas. Isso realmente parece não contar, igual ao trecho "Se fizermos 10 coisas e errarmos 3, só vão falar dos 3 erros, não dos 7 acertos ou qualidades!" Interessante que outros, que nem tão qualificados ou "bacanas" são, mas estavam sempre presentes nos "networking oba-oba" da vida, são sempre lembrados por essas "figuras". Alguma relação com posturas interesseiras? Ah, acho que não... talvez eu esteja delirando ou, como costumam dizer, é "vitimismo" ou “mimimi”... Só que não!

Eu sempre foco no perfil profissional e no caráter. Por que vou me fixar em problemas passados há tanto tempo? Quando pensamos assim, assumimos que quem era “legalzinho” antes, será assim para sempre, mas sabemos muito bem que não é verdade! Nem todos são bons ou ruins para sempre. Existe melhora e piora no processo. O “cara mau” pode melhorar, assim como o “bonzinho pode piorar” e, neste último caso, quem pensa dessa maneira “jurássica”, “cai do cavalo”.

E vamos combinar: Quem quer uma equipe de “amiguinhos”? Eu quero uma equipe vencedora! Edmundo e Evair em 1997 se odiavam, mas levaram o Vasco a um campeonato brasileiro incontestável. Em 2001, Edílson e Petkovic nem se olhavam, mas juntos deram um Carioca e uma Copa dos Campeões para o Flamengo. Conseguiram entender?

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