Pessoal, ultimamente tenho visto alguns profissionais de recrutamento e seleção, pontuarem negativamente candidatos por conta de currículos com vivências em vários segmentos, áreas e funções, além de formação acadêmica diversificada. Há relatos sobre eliminações sumárias de processos seletivos, APENAS por conta disso. Dá a sensação de que, na correria, fica mais fácil se ater a tendência de PRESSUPOR (sem uma análise detalhada), que "o perfil não transmite objetividade". Precisamos passar a enxergar esse copo pela metade como meio cheio e buscar interpretar a mensagem positiva que tais currículos podem estar trazendo.
Eu particularmente tenho ressalvas (e muitas!) com esse posicionamento sobre "profissional específico". Sou 100% a favor de profissionais multifuncionais e multidisciplinares. Óbvio que quando conduzo algum processo seletivo, quero ouvir o máximo da especialidade do candidato para aquela função para a qual estou contratando. Porém, é muito bem vindo e, até considero um diferencial, quando recebo currículos de pessoas que atuaram em diversos segmentos, diversas áreas e funções, com formações e cursos variados. Primeiro: são pessoas que considero qualificadas também para cargos superiores, de alta gestão ou mesmo estratégicos. Exatamente por terem familiaridade com departamentos diversos, entendendo suas realidades e facilitando a interação com os mesmos. Segundo que, além disso, em determinadas situações (cobrir férias, ausências, afastamentos, etc), podem servir como os famosos "coringas", mantendo os fluxos sem prejuízos às rotinas e com o mesmo nível dos profissionais substituídos (as vezes até melhores!).
Ah, importante lembrar que também considero um diferencial formação acadêmica diversificada! E por que não? Tal condição multidisciplinar, acaba embasando a prática multifuncional desses valorosos profissionais! Afinal, vejam, por exemplo, que bom seria um gerente geral ou diretor com formação técnica em Química, formação Tecnológica em Gestão Ambiental, graduado em Engenharia de Produção, com Pós Graduações em Engenharia de Segurança do Trabalho, Gestão de Pessoas e Gestão de TI e com MBA's em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Acho até que diretor é pouco... Claro que dei um exemplo focado praticamente em níveis estratégicos, mas podemos ter profissionais com formações diversificadas e de alta performance, nos níveis gerencial e operacional.
Logo, os "multi", são práticos, econômicos (e não vejam esses termos de modo pejorativo!) e com grande tendência de crescimento na carreira, até porque, pelo fato de atuarem em áreas, funções e segmentos diversos, mostram grande apreço por desafios e enorme facilidade para sair da zona de conforto. Importante refletirmos sobre isso e quebrarmos esse paradigma com os multifuncionais e multidisciplinares.
Observem esse exemplo bem elementar: um time de futebol tem em mãos R$50 milhões para contratar um meio campista armador. Dois estão em avaliação e ambos de alta qualidade e performance. Um deles, é o meio campo clássico, bom armador, faz bons lançamentos, tem boa leitura do jogo e é extremamente habilidoso e objetivo. O outro, além de possuir exatamente essas mesmas características, ainda atua, com grande desenvoltura, habilidade e competência, pelas laterais e no desarme de jogadas. Será necessário perguntar quem seria o contratado? Bom eu já afirmo de imediato que contrataria a segunda opção!!!!
Amigos, se o futebol evoluiu (e continua evoluindo) a tal ponto, por que nós, que convivemos com um mercado de tamanho dinamismo, envolvidos com questões técnicas, tecnológicas, científicas até, não acompanhamos essa “onda” tão positiva?
Já li diversos artigos que pregam o "sair da zona de conforto", "aceitar desafios", "mudar o rumo da carreira" ou o famoso "se reinventar", coisas que tanto admiro e apoio, porém ao mesmo tempo me pergunto: Por que também ainda existem casos de resistência em se aplicar esse pensamento na prática? É tão positivo!
Óbvio que não são todos os casos e, me arrisco a dizer que tratam-se de exceções. Bom, é minha humilde opinião. Em todo caso, FICA A DICA!
Grande abraço!
Eu particularmente tenho ressalvas (e muitas!) com esse posicionamento sobre "profissional específico". Sou 100% a favor de profissionais multifuncionais e multidisciplinares. Óbvio que quando conduzo algum processo seletivo, quero ouvir o máximo da especialidade do candidato para aquela função para a qual estou contratando. Porém, é muito bem vindo e, até considero um diferencial, quando recebo currículos de pessoas que atuaram em diversos segmentos, diversas áreas e funções, com formações e cursos variados. Primeiro: são pessoas que considero qualificadas também para cargos superiores, de alta gestão ou mesmo estratégicos. Exatamente por terem familiaridade com departamentos diversos, entendendo suas realidades e facilitando a interação com os mesmos. Segundo que, além disso, em determinadas situações (cobrir férias, ausências, afastamentos, etc), podem servir como os famosos "coringas", mantendo os fluxos sem prejuízos às rotinas e com o mesmo nível dos profissionais substituídos (as vezes até melhores!).
Ah, importante lembrar que também considero um diferencial formação acadêmica diversificada! E por que não? Tal condição multidisciplinar, acaba embasando a prática multifuncional desses valorosos profissionais! Afinal, vejam, por exemplo, que bom seria um gerente geral ou diretor com formação técnica em Química, formação Tecnológica em Gestão Ambiental, graduado em Engenharia de Produção, com Pós Graduações em Engenharia de Segurança do Trabalho, Gestão de Pessoas e Gestão de TI e com MBA's em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Acho até que diretor é pouco... Claro que dei um exemplo focado praticamente em níveis estratégicos, mas podemos ter profissionais com formações diversificadas e de alta performance, nos níveis gerencial e operacional.
Logo, os "multi", são práticos, econômicos (e não vejam esses termos de modo pejorativo!) e com grande tendência de crescimento na carreira, até porque, pelo fato de atuarem em áreas, funções e segmentos diversos, mostram grande apreço por desafios e enorme facilidade para sair da zona de conforto. Importante refletirmos sobre isso e quebrarmos esse paradigma com os multifuncionais e multidisciplinares.
Observem esse exemplo bem elementar: um time de futebol tem em mãos R$50 milhões para contratar um meio campista armador. Dois estão em avaliação e ambos de alta qualidade e performance. Um deles, é o meio campo clássico, bom armador, faz bons lançamentos, tem boa leitura do jogo e é extremamente habilidoso e objetivo. O outro, além de possuir exatamente essas mesmas características, ainda atua, com grande desenvoltura, habilidade e competência, pelas laterais e no desarme de jogadas. Será necessário perguntar quem seria o contratado? Bom eu já afirmo de imediato que contrataria a segunda opção!!!!
Amigos, se o futebol evoluiu (e continua evoluindo) a tal ponto, por que nós, que convivemos com um mercado de tamanho dinamismo, envolvidos com questões técnicas, tecnológicas, científicas até, não acompanhamos essa “onda” tão positiva?
Já li diversos artigos que pregam o "sair da zona de conforto", "aceitar desafios", "mudar o rumo da carreira" ou o famoso "se reinventar", coisas que tanto admiro e apoio, porém ao mesmo tempo me pergunto: Por que também ainda existem casos de resistência em se aplicar esse pensamento na prática? É tão positivo!
Óbvio que não são todos os casos e, me arrisco a dizer que tratam-se de exceções. Bom, é minha humilde opinião. Em todo caso, FICA A DICA!
Grande abraço!
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