1) Quando é preciso entregar um produto de qualidade rapidamente, mas não de uma só vez. Espera-se que os requisitos sofram alterações.
2) A organização está disposta a liberar membros altamente capacitados que possam tomar decisões independentes sobre o produto em desenvolvimento.
3) Acredita-se também que o produto possa gerar valor para o negócio em incrementos.
Vejamos exemplos de projetos ágeis e "não" ágeis.
Projeto ágil: Imagine que você queira implementar um sistema de informações executivas. Há um orçamento aprovado, forte apoio executivo e um certo número de executivos apresenta necessidades bem distintas. Eles certamente preferem uma entrega antecipada e querem o projeto concluído até o fim do ano. Esse projeto combina perfeitamente com a Gestão Ágil. Os requisitos com certeza vão mudar quando os executivos começarem a ver as possibilidades. É fácil dividir o projeto em iterações, criando categorias e implementando recursos por executivo.
Projeto "não" ágil: Você precisa atualizar os processos empresariais, substituindo processos administrativos pelos atualizados para atender à demanda. Sua empresa faz isso a cada três ou quatro anos, seguindo um conjunto testado de etapas e processos. O orçamento foi definido, todo o escopo deve ser concluído e você sabe quais áreas e processos devem ser atualizados. Não é um candidato tão bom para a Gestão Ágil. Não há motivo para fazer iterações e, ao final delas, perguntar se são necessárias novas funcionalidades. O projeto foi concluído anteriormente usando outros métodos bem-sucedidos e o pessoal está acostumado a eles. Esse projeto poderia ser implementado em iterações? Sim, claro! Mas só iterações não bastam para torná-lo ágil. Esse ciclo de vida de projeto costuma ser chamado de iterativo e pode ser uma forma inteligente de conduzi-lo. Também sabemos que todos os processos devem ser atualizados. Portanto, não seria bom dividir o projeto em janelas de tempo fixas e atualizar somente alguns processos já aprovados, o que poderia acontecer em um projeto ágil. Seria melhor usar a abordagem mais tradicional já empregada anteriormente.
Nem todos os projetos devem ser implementados como ágeis ou não ágeis. É possível criar projetos híbridos. Por exemplo: o lançamento de uma nova linha de produtos em uma empresa já existente. Podemos usar técnicas ágeis para desenvolver o maior número possível de produtos de marketing até a data de entrega do produto desejado. Como sugestão, podemos recomendar um ciclo de vida mais tradicional para reorganização do pessoal no departamento de novos produtos, já que cada funcionário deve ser avaliado e as responsabilidades devem ser adequadas. Podem ocorrer as mudanças de pessoal primeiro em uma determinada área, deixando as mudanças nos processos de negócios para o pessoal realocado. Nas mudanças de processos, é sensato usar a Gestão Ágil, pois obriga a empresa a definir prioridades e implementar primeiro as funcionalidades mais importantes. Já a realocação de pessoal, funciona melhor com uma abordagem mais tradicional.
Resumindo, a Gestão Ágil pode ser aplicada em diferentes contextos e de diversas maneiras. Tudo depende do projeto, da organização e se as características da Gestão Ágil são a melhor forma de gerar mudanças para o cliente.
Na próxima postagem, falaremos sobre a avaliação do projeto. Até lá!
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