Essa frase de Dale Carneggie resume a mensagem que quero transmitir com essa postagem, pois segundo meu ponto de vista, a liderança é o que realmente faz a diferença.
Há uma discussão tomando forma gradativamente no Linkedin, no que tange a dar ou não oportunidades a quem não tem experiência. Primeiro de tudo, é preciso se definir o que é “não ter experiência”. Seria ser muito jovem, principiante, aprendiz, em início de carreira, ou então um sênior, com anos, até décadas de atuação no mercado, que sempre se mantém atualizado, porém buscando oportunidade em uma nova área ou novo segmento?
Avaliando pelo aspecto da juventude, seguindo a lógica de meus 48 anos e por conta de algumas barreiras extremamente preconceituosas já enfrentadas em função da idade, mesmo sendo um profissional que estuda e aprende coisas novas todos os dias, eu poderia abraçar essa causa de corpo e alma, fazendo campanha pelos sêniors sempre a frente de tudo! Por outro lado, se a questão for por experiência em determinado segmento ou área de atuação, talvez devesse ser um crítico voraz dessa filosofia, já que acredito piamente na capacidade de “abrir a caixa de ferramentas” da vivência adquirida, independente de onde, como e quando, e fazê-la atuar em qualquer situação, obviamente que respeitando raras exceções, principalmente quando há aspectos legais envolvidos.
Na verdade, eu acredito mesmo é no equilíbrio. Um bom time é montado com a “vitalidade” dos jovens e a “cadência” dos experientes. Veja no futebol... Um time só de jovens, peca pela falta de malícia e afobação e, acaba não conquistando nada. Já um time só de veteranos, dificilmente segue adiante em uma competição, porque fatalmente “perderá seu gás” ainda na metade do primeiro tempo de cada jogo. Agora, junte os dois casos em um time bem escalado e, PINTOU O CAMPEÃO! E vejam que nem citei os “coringas” (multiskills), que são aqueles jogadores que atuam em vários setores do campo, mantendo seus altos níveis de atuação.
O mercado já nos deu provas irrefutáveis que jovens podem assumir responsabilidades e gerar resultados incríveis. Que sêniors de determinada área ou segmento podem “mudar de ares”, independente da idade e alcançar metas melhores que em suas expertises. Isso fora os híbridos, multidisciplinares ou multiskills, como queiram chamar, que são os grandes diferenciais do mercado moderno, os potenciais CEOs, aqueles que sim, fazem e farão mais ainda a diferença, pelo menos assim é nos mercados de trabalho mais inteligentes. Se nosso mercado de trabalho “tupiniquim” quiser finalmente evoluir e virar “gente grande”, é simples: JUNTE TODOS E TEREMOS UMA SELEÇÃO CAMPEÃ DE TUDO! O único problema que vejo é que dá trabalho fazer isso. Mas dá mesmo, oras! Afinal, como se diz por aí, o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Assim sendo, que tal “arregaçar as mangas” e fazer a coisa certa? “Se não sabe brincar, é melhor nem descer para o playground”!
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