quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

GESTÃO ÁGIL DE PROJETOS - FASE EXPLORAÇÃO

Continuando em nossa jornada pelo ciclo de vida ágil, vamos falar hoje sobre a Fase de Exploração.




Podemos dizer que essa é a fase mais esperada: desenvolver o produto. Na Gestão Ágil, não demora muito a se chegar à fase de exploração. O essencial nessa etapa é a colaboração entre as equipes comercial e técnica. As reuniões diárias em pé, que ocorrem em todas as fases, têm papel mais importante na fase de exploração. 

As reuniões em pé funcionam normalmente da seguinte forma: 

  • A duração deve ser de 15 minutos, no máximo 30. Cada membro da equipe informa o que realizou no dia anterior, o que planeja realizar no dia e no que precisa de ajuda para seguir adiante. 
  • A reunião em pé não é para resolver problemas. Se forem identificados problemas, devem ser anotados, resolvidos após a reunião e relatados ao grupo no dia seguinte. Nada a documentar além de questões que possam ser registradas como lições aprendidas. 
  • O gerente de projeto nessas reuniões faz o papel de observador, permitindo que a equipe assuma a liderança. 
  • O gerente de projeto fica atento a problemas que não estão sendo resolvidos e remove empecilhos para a equipe. Além disso, garante que os riscos estejam diminuindo e, após as reuniões, comunica o andamento às principais partes interessadas.
Na condição de gerente de projetos, ouça com atenção durante as reuniões em pé. Seu trabalho na fase de exploração é cuidar da produtividade dos membros da equipe, permitindo que continuem trabalhando no desenvolvimento, e lidar com os transtornos que possam atrasá-los. As reuniões em pé ajudam a entender como fazer isso, dando uma visão do que a equipe enfrenta no dia a dia. Fornecem também a base para manter o controle do projeto. 

O mecanismo de controle é monitorar o andamento das funcionalidades planejadas para a iteração. As funcionalidades concluídas são anotadas nas reuniões e também em um quadro de funcionalidades na sala da equipe, para que eles possam ver o progresso alcançado. Se as funcionalidades estiverem atrasadas, descubra o porquê. 


Faça ajustes o quanto antes e anote as lições aprendidas. Assim como em projetos não ágeis, é necessário manter um registro de problemas. O importante é que eles sejam resolvidos em tempo hábil. O registro de problemas permite definir se o número de pendências está aumentando, o que poderia indicar algo errado e sinalizar a necessidade de mudanças. 

Às vezes as equipes ficam tão concentradas no desenvolvimento que perdem a noção do tempo. É fundamental controlar o tempo e o cronograma da iteração. Encerre cada fase de exploração quando as funcionalidades previstas para a iteração estiverem concluídas ou quando o tempo destinado a essa fase se esgotar. É fundamental encerrar a fase nessas condições. Se o plano era ficar na fase de exploração por sete semanas e as funcionalidades não foram concluídas, pare a fase conforme o cronograma e siga para a fase de adaptação, registrando e aplicando as lições aprendidas. Confira se todos na equipe entenderam as lições aprendidas e defina ou adeque as expectativas com as partes interessadas. Esse é o objetivo da fase seguinte, adaptação, que veremos na próxima postagem.

Até lá!

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