quinta-feira, 30 de junho de 2016

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO - FASES DO ASSÉDIO


Olá meus caros amigos!

Estamos de volta as nossas postagens, dando andamento desta vez a nossa série Assédio Moral no Trabalho, onde tentaremos apresentar como se forma e  se conduz esse tipo abominável de prática que infelizmente a cada dia torna-se mais comum nas organizações.
Na postagem anterior sobre o tema, falamos sobre os tipos de assédio. Hoje falaremos sobre as fases do assédio moral no trabalho.

 

 

Fase 1

Tem início dentro de conflitos que normalmente surgem nas empresas, até por conta da diversidade de interesses e de perfis. Por conta disto, ocorrem problemas que podem alcançar soluções positivas por meio do diálogo ou, pelo contrário, podem representar o início de um problema mais profundo, o qual vem a consolidar-se na fase seguinte.

 

Fase 2

Na segunda fase de assédio, tem início o fenômeno da estigmatização, ou seja, o agressor "abre sua caixa de ferramentas" e começa a por em prática todo o tipo de estratégia com fins de humilhação em relação ao seu alvo. Para tanto, faz uso de uma série de comportamentos maliciosos, com a única finalidade de rotular e classificar pejorativamente a vítima, de modo a ridicularizá-la e isolá-la socialmente e profissionalmente. O objetivo passa a ser desconsiderá-la junto dos seus colegas, desmerecendo seu trabalho e desacreditá-la no seu ambiente laboral. As pessoas são colocadas na "geladeira", ou seja, deslocadas para atividades insignificantes ou simplesmente esquecidas.
Nesta fase, a vítima muitas vezes não consegue acreditar no que está passando e, costuma inclusive negar as evidências perante o resto do grupo a que pertence. Nada do que o assediado diz tem valor ou deve ser ouvido. Dessa forma, a vítima começa a buscar o isolamento e procura superar suas supostas deficiências, aumentando em demasia o seu ritmo de trabalho e sua produção. Porém, como isso não resolve, ela se afunda ainda mais no caminho de auto-isolamento. Na continuidade do processo, não são raros os casos em que há o comprometimento da saúde do assediado.

 

Fase 3

Esta é a fase em que a empresa tem a oportunidade de intervir, uma vez tendo tomado conhecimento da situação. Há dois caminhos que podem ser seguidos pela organização:

Solução positiva: Quando a direção da empresa realiza uma investigação detalhada sobre o conflito e verifica se decide trocar o trabalhador ou o agressor de posto. Também é uma oportunidade para, uma vez identificado o problema e sua causa raiz, atuar de modo a evitar esse tipo de recorrência.

Solução negativa: Quando a direção resolve que o trabalhador assediado é a causa do problema, passando a reparar em suas características pessoais e profissionais distorcidas e manipuladas, tornando-se cúmplice do conflito.

 

Fase 4

Esta fase é conhecida pelo tom de marginalização ou exclusão da vida laboral, ao qual a vítima é sujeitada. Muitas vezes pode resultar no abandono do trabalho por parte da vítima e, em casos mais extremos, os trabalhadores assediados podem chegar ao suicídio!
Sei que muitos podem pensar que suicídio é um exagero nestes casos. Podem julgar e classificar as pessoas que buscam esse caminho como fracas de mente e espírito. Mas lembrem de uma coisa: ninguém é igual a ninguém! Existem sim uns mais equilibrados e outros mais frágeis, mas não é por isso que vamos sair por aí tripudiando de qualquer um.
É muito importante colocar em mente que uma atitude indevida de nossa parte, pode causar um transtorno terrível na vida de alguém. Mais vale tentar ajudar, apoiar uma pessoa em dificuldades profissionais (claro, se ela quiser, obviamente), do que repudiá-la ou desrespeitá-la. 

Em nossa próxima postagem sobre o tema, falaremos sobre os perfis das vítimas e dos agressores. Mas já podemos iniciar uma forte reflexão sobre o tema assédio moral, levando em conta os pontos já abordados até aqui.

Um grande abraço, meus caros amigos e até a próxima,se Deus quiser.

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