Não posso dizer que é uma verdade absoluta, porém tal afirmação resulta
da falta de habilidade de gestores, ou pessoas que pensam que são
gestores, e que só fazem cobrar e criticar, sem em momento algum
reconhecer, o mínimo que seja, um fato positivo. Devemos cobrar sempre,
sem dúvida. Mas também devemos comemorar sempre que qualquer ato ou
trabalho com bom resultado venha a ocorrer. O dia em que as
pessoas aprenderem o significado de um simples "tapinha" nas costas,
acompanhado de um "mandou bem", mesmo que em atividades rotineiras,
finalmente conhecerão o sentido da fidelidade que é gerada com essa
postura. E lembrem-se de mais uma coisa: QUE VOLTEM AOS TREINAMENTOS DE
LIDERANÇA OS JURÁSSICOS QUE AINDA ACREDITAM NA FAMIGERADA EXPRESSÃO "NÃO
FEZ MAIS QUE SUA OBRIGAÇÃO"!
E a todos aqueles que vivenciam essa
situação, digo o seguinte: NÃO DESMOTIVEM! Pelo contrário, façam cada
vez melhor! Sua motivação garante o que podem ter de mais valioso no
ambiente de trabalho: a ética e a dignidade profissional. E mesmo que o
resultado seja um inesperado desligamento, só o fato de terem mantido
seu espírito de profissionalismo extremamente evoluído, com certeza nos
processo seletivos que virão, mostrarão firmeza, solidez e conhecimento
de causa, transmitindo assim credibilidade e facilitando sua
recolocação. Logo, jamais deixem que tirem isso de vocês.
Os
resultados dentro de uma organização algumas vezes não vem, por diversos
motivos, mas nada justifica o não reconhecimento do esforço.
Muitas vezes é uma questão de orientação, planejamento estratégico ou
definições de prioridades e isso cabe a liderança perceber e agir de
imediato para trazer o colaborador para a direção correta. Em tempos de
baixa fidelidade organizacional, não podemos nos dar ao luxo de perder
verdadeiros guerreiros que não medem esforços em buscar o melhor, ou
pelo menos os resultados exigidos.
E digo mais, mesmo que a saída não
seja outra que não o desligamento, isso quando realmente o resultado for
primordial e as tentativas da liderança estiverem esgotadas, ainda
assim, deve-se demonstrar o mínimo de reconhecimento pela dedicação do
colaborador, de modo que o mesmo saia sentindo-se minimamente útil e
forte o suficiente para se recolocar no mercado. O desligamento puro e
simples, sem que se busque o máximo de diálogo e tentativas de recolocar
o colaborador no rumo correto, é a maior derrota de um gestor, pra não
dizer um atestado de incompetência. E nesse caso, não podemos chamar de
gestor, mas sim do já ultrapassado, arcaico e famigerado termo CHEFE!
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